Com o avanço da COVID-19 no Brasil, o impacto sobre o varejo e a economia afetaram diretamente a moda. Desde pequenas a grandes empresas, todas precisam acompanhar as mudanças no comportamento dos consumidores, para diminuir os efeitos no seu negócio. De portas fechadas, em respeito ao período de quarentena, o varejo físico sofre diretamente os impactos da pandemia.
Para o varejo eletrônico, porém, o contexto pode apresentar alguns benefícios, devido à praticidade de comprar sem sair de casa. Análises feitas por diversas instituições, como Retaildive, Exame e eMarketer, indicam um crescimento nas vendas online ao redor do mundo.
Para muitas marcas não bastará ajustar seu modelo de negócios, será necessário repensá-lo.
Segue aqui 3 dicas para seu negócio de moda:
1- Revolução do e-commerce
O comércio eletrônico já vinha visivelmente comendo parte das vendas de lojas físicas. O que o coronavírus fez foi acelerar essas mudanças nos hábitos de compra. As marcas e lojas que já operavam tanto no físico como online, sentirão menor impacto nas vendas. Daqui para o futuro é necessário a inovação em todos os sentidos e concentração de investimentos no online, fortalecendo seu negócio.
Marcas que estão promovendo campanhas inovadoras no e-commerce, oferecendo facilidades de compra, promoções e principalmente ações voltadas ao bem-estar dos seus clientes e envolvendo as questões sociais criam interesse e empatia do consumidor, e consequentemente maior força para vendas e relacionamento a longo prazo.
2- Entregar valor ao seu cliente
Se quiser sobreviver ao pós-crise, crie valor de marca ao seu negócio, que vá além da roupa. Por isso, trabalhar o branding e propósito de marca nesse cenário é fundamental.
Consumidores estão em busca de empatia, solidariedade, conexões que ajudem a se sentirem mais completos.
O objetivo principal agora é pensar em como facilitar a vida das pessoas e como a sua marca pode contribuir de uma forma natural. Ou seja, é enxergar oportunidades em meio à crise e praticar a missão da sua marca. É importante visualizar essas estratégias como o início de uma relação a longo prazo.
Alguns exemplos disso, são a mobilização de marcas e confecções na produção de máscaras e uniformes hospitalares, ações sociais, apoio através das redes sociais, promovendo lives, palestras, aulas de meditação, culinária, atividades físicas para serem feitas em casa, consultoria de estilo, percentual referente a campanhas e vendas online destinadas a doações para instituições, enfim...ações que mostrem propostas de valor sinceras da marca e que promovam bem estar e conexão com seus consumidores.
3- Fortaleça a identidade da sua marca e ajuste seu mix de produto e preço
A relação entre custo benefício dos seus produtos precisa ser analisada. Preço, durabilidade, design, questões sustentáveis, sociais e inclusivas entram na decisão de compra.
Quais são os diferenciais da sua marca? Qual é a sua identidade? Qual é a sua essência?
Agora é o momento para reflexão e para fazer as mudanças que precisam ser feitas.
Como sugestão equilibre linhas de produtos mais competitivas, com aquelas peças que geram desejo, sem perder o DNA e essência da marca.
Analise seus estoques e pense nesse momento em trabalhar com o que já está produzido criando campanhas atrativas para esses produtos, e trace um planejamento estratégico para novas coleções, de forma mais enxuta, inovadora, competitiva e que desperte desejo, considerando que o mercado levará um tempo indeterminado para se recuperar.
Apesar do mundo estar vivendo uma crise sem precedentes, este momento também é uma grande oportunidade para a inovação.
E sua marca, como está se movimentando?
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